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Mitos sobre Lavagem e Conservação de Motocicletas




Sempre existe algum motivo que justifica o nascimento de um mito.

Nem todos os mitos podem ser totalmente falsos ou totalmente verdadeiros.

O mito nada mais é que a radicalização de um conceito ou uma idéia.

 

Ar Comprimido

Mito: Não se deve usar ar comprimido para secar a moto.

É muito importante usar ar comprimido para secar a motocicleta, essa atividade ira remover a umidade e a sujeira de locais que não temos acesso, o mito nasceu por que muitos acreditam que o ar comprimido pode prejudicar sistemas elétricos e peças sensíveis. Para que isso não seja verdade basta executar a tarefa com muito cuidado e atenção de maneira segura.

 

Lava Rápido

Mito: Nunca se deve lavar a moto em Lava Rápido.

Via de regra os lava rápidos não estão preparados para lavar motocicletas, utilizam equipamentos e produtos altamente prejudiciais para a motocicleta. Os automóveis têm praticamente todas as partes externas pintadas, que são protegidas pelo verniz, que por sua vez é resistente aos produtos utilizados. Já a motocicleta tem exposto uma variedade muito grande de materiais sensíveis a jatos de alta pressão e produtos químicos.

 

Maquina de Alta Pressão

Mito: Não se deve usar maquina de alta pressão para lavar a moto.

Os equipamentos de lavagem com alta pressão podem realmente danificar alguns locais da motocicleta, em especial o radiador e as partes elétricas. Quando a moto esta muito suja o jato de alta pressão pode também riscar a pintura. Na corrente de transmissão também não é aconselhável utilizar porque faz a sujeira penetrar entre os elos.

 

Grafite

Mito: A mistura de graxa e grafite é muito boa para a lubrificação da corrente de moto.

Conforme demonstram diversas informações técnicas, a graxa não é ideal para a lubrificação de corrente de motocicletas. E por sua vez a grafite só é indicada como lubrificante se for utilizada em seu estado natural. Portanto existem dois motivos que não recomendam a utilização dessa mistura. O lubrificante adequado e amplamente recomendado pelos fabricantes é o Óleo Lubrificante Sae 90.

 

Lavagem da Corrente

Mito: Não se deve lavar a corrente da moto.

Deve-se lavar periodicamente a corrente a fim de retirar todo o excesso de lubrificação. É aconselhável antes de lubrificar a corrente remover toda lubrificação velha e suja. Os produtos utilizados para lubrificar a corrente favorecem o acúmulo de areia, pó e sedimentos, que irão funcionar como “abrasivos”, provocando o desgaste por atrito do conjunto. Assim, somente a lavagem pode contornar esse problema. O mito nasceu principalmente por conta dos produtos utilizados para a lavagem da corrente. Não devemos nunca utilizar desengraxantes pesados eles prejudicam diretamente o metal da corrente. Nem usar gasolina, óleo diesel ou querosene puros porque podem ressecar os anéis de borracha das correntes mais modernas.

 

Lavagem da Moto

Mito: O excesso de lavagem estraga a moto.

Na realidade lavagem é conservação, deve-se lavar quantas vezes quiser que não estraga, não desgasta, não prejudica em nada a motocicleta. Preferencialmente faça isso você mesmo, durante essa atividade você ira conhecer melhor sua motocicleta e ainda estará automaticamente fazendo uma inspeção mecânica geral. Esse mito surgiu por conta de poucos motociclistas que não gostam de lavar a moto terem a necessidade justificar suas atitudes.

 

Motor Quente

Mito: Não devemos lavar a moto com o motor quente.

Esse mito tem uma finalidade preventiva, com eles os especialistas estão querendo prevenir o choque térmico a fim de evitar “trincas” no bloco do motor. Na pratica é muito difícil ocorrer o choque térmico por se molhar o motor com uma mangueira de jardim, por exemplo. Caso isso fosse verdade o que aconteceria quando estamos rodando há muito tempo com a moto e começa a chover forte? Para poder acorrer o choque térmico teríamos basicamente que jogar o motor à altíssima temperatura em um recipiente cheio de água com temperatura muito baixa. Podemos sim lavar a moto com o motor quente, basta, por exemplo, começar pelas rodas e ir molhando o motor aos poucos lentamente de maneira gradativa, iniciando-se sempre pelas partes mais inferiores. 

 

Água e Umidade

Mito: O excesso de água e de umidade enferruja a moto.

O principal causador da oxidação (ferrugem) é o oxigênio, que se encontra em muito maior quantidade no ar do que na água. Na realidade o excesso de água e umidade não são os responsáveis diretos pelo inicio da oxidação. É importante ressaltar que com a ação do vento causado pela movimentação da moto e do calor gerado pelo sol e pelo motor a moto esta quase sempre seca e sem umidade. Ocorre que por falta da lavagem e conservação inicia-se um processo de sedimentação de resíduos e micro partículas que ficam incrustados nos materiais funcionando como pontos retentores de umidade. Se as peças estiverem limpas a umidade não “conseguira” iniciar o processo de oxidação. Esse mito surgiu porque as pessoas normalmente associam umidade com ferrugem.

 

Encerar Pintura

Mito: Não se deve encerar a pintura da motocicleta.

Na realidade o que limpa e protege realmente motocicleta é a cera, pois só ela remove todos os micro-sedimentos depositados na pintura. Esse mito tem um caráter preventivo. Na realidade muitas ceras automotivas têm alto teor de abrasão e acabam “lixando” demasiadamente o verniz. Para isso não acontecer basta tomar dois pequenos cuidados: não usar ceras muito abrasivas e não encerar a moto todas as vezes que lavar.

 

Óleo Diesel

Mito: Não se deve utilizar óleo diesel puro na lavagem da moto.

Correto, o óleo diesel tem alto teor de enxofre, que é prejudicial para quase todas as peças da moto. Mas as lonas e as pastilhas de freio são as mais prejudicadas, elas irão reter a gordura do óleo diesel ficando lisas, brilhantes e “envidraçadas”, perdendo sua eficiência para frenagem, na maioria das vezes temos que substituí-las por novas.

 

Tomás André dos Santos - tasmotos 

www.tasnaweb.com


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